O QUE É MAIS ECOLÓGICO PODE SER MAIS ECONÔMICO?
Imagine que você esteja em uma loja de eletrodomésticos. Nesta loja há um cliente comprando uma geladeira e o vendedor irá mostrá-lo os diversos modelos e opções de marcas e preços para este tipo de produto.
O vendedor destaca a existência de um selo, chamado de Procel, que indica a eficiência energética da geladeira. Este selo também está presente em diversos outros tipos de produtos.
Como argumento de venda o vendedor explica que a geladeira classificada como A é mais cara, no entanto possui eficiência energética maior que a geladeira classificada como B. A ideia é que mesmo que o cliente pague a mais pela geladeira “A”, com o tempo ele economizará na conta de luz em comparação com o gasto que teria com a geladeira “B”.
Neste exemplo, podemos considerar que um produto mais ecológico (geladeira “A”, com maior eficiência energética) com o tempo se tornará mais econômico para o consumidor (em comparação com a geladeira “B”, com menor eficiência energética), podendo fazer com que adquira o produto mais ecológico.
O mesmo raciocínio vale, por exemplo, para a aquisição de painéis solares. O consumidor paga um determinado valor por ele (hoje em dia ainda um pouco “salgado” para a maior parte das pessoas), mas a energia advinda do painel solar fará com que a residência necessite de menos “energia convencional”, contribuindo para a redução na conta de energia. Com alguns meses, ou anos, o “investimento se paga” e o consumidor terá apenas “lucro” com o equipamento comprado.
Desta forma, em alguns casos, o produto mais ecológico significará um produto mais econômico, pelo menos no médio e longo prazo. Fique de olho!
Até a próxima!
Ricardo Ribeiro Alves
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