Administração Verde https://administracaoverde.com.br/ Gestão Ambiental Thu, 16 May 2019 20:17:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://administracaoverde.com.br/wp-content/uploads/2019/04/cropped-administracao-verde-icone-1-32x32.png Administração Verde https://administracaoverde.com.br/ 32 32 O que é logística reversa? https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/o-que-e-logistica-reversa/ https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/o-que-e-logistica-reversa/#respond Sun, 15 Jul 2018 01:13:37 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=730 O que é logística reversa? A produção de um bem qualquer representa apenas uma etapa do ciclo de vida de um produto, que ainda deve chegar ao consumidor para, posteriormente, ter uma destinação final. Para que este novo bem chegue ao consumidor é necessário estabelecer atividades de logística (aqui chamadas de logística tradicional) e para ... Ler mais...

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O que é logística reversa?

A produção de um bem qualquer representa apenas uma etapa do ciclo de vida de um produto, que ainda deve chegar ao consumidor para, posteriormente, ter uma destinação final.

Para que este novo bem chegue ao consumidor é necessário estabelecer atividades de logística (aqui chamadas de logística tradicional) e para que ele tenha uma destinação correta é necessário estabelecer atividades de logística reversa.

A logística tradicional pode ser entendida como as atividades de planejamento, implementação e controle de todo o fluxo e armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Seu objetivo é o atendimento dos requisitos e exigências do consumidor. Essa definição é adotada pelo Council of Supply Chain Management Professionals dos Estados Unidos (LEITE, 2009).

Já a logística reversa corresponde às atividades visando ao reaproveitamento de sobras de matérias-primas, reciclagem ou reuso de materiais, podendo ou não ser incorporados no processo produtivo, bem como na reutilização de água.

No processo de desenvolvimento da logística, seja ela tradicional ou reversa, é importante destacar como ocorrem as transações comerciais. A troca de bens e serviços por dinheiro constitui-se na base do comércio moderno. Algumas vezes, no entanto, a transação pode ocorrer sem o dinheiro, ou seja, troca-se uma mercadoria ou serviço por outra coisa não-monetária. Essa prática é conhecida por escambo.

Em geral, uma cadeia produtiva começa com os produtores e, ou, fornecedores, passa pelo fabricante, depois atacadista, varejista e, por fim, pelo consumidor final. Dessa forma, os fabricantes adquirem matéria-prima e componentes dos fornecedores ou produtores e comercializam seus produtos a atacadistas que, por sua vez, vendem aos varejistas. Em alguns casos podem não existir atacadistas atuando no canal de comercialização, o que faz com que os fabricantes comercializem direto aos varejistas. Por fim, os varejistas vendem seus produtos aos consumidores finais. Com o surgimento e expansão das atividades de comércio eletrônico, alterações podem ocorrer nessa estrutura, eliminando alguns intermediários da cadeia.

Se por um lado a logística tradicional permitiu às empresas escoarem de forma inteligente os produtos nos diversos canais de distribuição, permitindo a formação de uma sociedade consumista, por outro lado, contribuiu para a geração de excessos de produtos, embalagens, bem como de diversos tipos de resíduos, agravando a problemática ambiental. Tais problemas contribuem para o surgimento da logística reversa, definida por Leite (2009) como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros.

(Trecho extraído do livro “Consumo Consciente: Por que isso nos diz respeito?”. Maiores informações acesse:  www.administracaoverde.com.br).

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Você sabe o que é Consumo Colaborativo? https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/voce-sabe-o-que-e-consumo-colaborativo/ https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/voce-sabe-o-que-e-consumo-colaborativo/#respond Sun, 15 Jul 2018 01:05:41 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=727 Você sabe o que é Consumo Colaborativo? A economia compartilhada, também denominada de economia mesh (GANSKY, 2012), consumo colaborativo (BOTSMAN; ROGERS, 2011) ou consumo conectado (DUBOIS et al., 2014), é uma nova tendência que se expande por meio de novas organizações e novos modelos de negócio, com foco no compartilhamento (GANSKY, 2012). O consumo colaborativo ... Ler mais...

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Você sabe o que é Consumo Colaborativo?

A economia compartilhada, também denominada de economia mesh (GANSKY, 2012), consumo colaborativo (BOTSMAN; ROGERS, 2011) ou consumo conectado (DUBOIS et al., 2014), é uma nova tendência que se expande por meio de novas organizações e novos modelos de negócio, com foco no compartilhamento (GANSKY, 2012).

O consumo colaborativo pode ser entendido como uma forma recente de negócios que aproveita as mudanças tecnológicas, particularmente a internet. De acordo com Botsman e Rogers (2011), ao contrário do consumo tradicional, o consumo na economia compartilhada baseia-se nas pessoas que trabalham de forma colaborativa, compartilhando ideias e práticas e gerando interações, promoções e venda de produtos de forma cooperativa.

Diversas iniciativas e práticas podem ser chamadas de consumo colaborativo. Silveira et al. (2016) destacaram o eBay, ZipCar, Uber, Airbnb, Freecycle, CouchSurfing e também as iniciativas de coworking em todo o mundo. O consumo colaborativo, destacam as autoras, nas suas mais variadas formas, é uma realidade constituída de desafios relativos às formas e modelos de organização.

O consumo colaborativo é considerado um sistema socioeconômico construído em torno do compartilhamento de recursos humanos e físicos. Vários dos aplicativos apresentados no capítulo anterior funcionam sob a lógica do consumo colaborativo. De acordo com Gansky (2012), ele inclui a criação, produção, distribuição, o comércio e consumo compartilhado de bens e serviços, tanto por pessoas como por organizações. Além disso, segundo Botsman e Rogers (2011), essas iniciativas comerciais englobam transações como o compartilhamento, empréstimo, aluguel, doação, trocas e escambo.

Uma das iniciativas de consumo colaborativo é a plataforma online alemã chamada foodsharing.de. Ela tem como objetivo levar as pessoas a repensar um dos problemas ambientais mais recorrentes, que são as sobras de alimentos. A maioria das pessoas cozinha em grandes quantidades, acumula alimentos para o futuro incerto, compra demais e não reaproveita sobras. Cada alemão, por exemplo, joga fora cerca de 80 quilos de alimento por ano.

Todos os usuários, sejam indivíduos ou empresas, podem simplesmente se registrar online e criar uma cesta de alimentos, descrevendo os itens que não vão mais usar e que gostariam de oferecer a outros de graça. Com ajuda de um mapa interativo, é possível saber que alimentos há para serem recolhidos e em que cidade. Em seguida, é só trocar e-mails e combinar um ponto de encontro para que a troca se complete.

Quem não deseja convidar estranhos para sua casa ou estabelecimento, pode deixar a mercadoria em um dos chamados foodsharing-hotspots. Soa moderno, mas trata-se apenas de armários comuns no meio da cidade, em que as pessoas podem pegar e depositar alimentos.

Todavia, se uma pessoa precisa atravessar a cidade só para pegar um quilo de batatas, por exemplo, o sentido ecológico do projeto se perde. Pensando nisso, a ideia é ter muito mais membros na plataforma para que a coisa possa funcionar entre vizinhos. O objetivo parece possível, pois ao final de apenas quatro semanas de existência, a plataforma já contava com mais de 5 mil membros.

Há uma iniciativa brasileira bem parecida que se chama Comida da Gente, cujos princípios são baseados no trabalho interativo e colaborativo. Seus integrantes agem em um espírito de cooperação e empreendedorismo, fazendo com que essa dinâmica proporcione uma cadeia mais eficiente, com eliminação de desperdícios e aproveitamento de recursos ociosos, estabelecendo relações de confiança e o fortalecimento de laços comunitários.

O Comida da Gente é uma rede que objetiva ligar diretamente o produtor ao consumidor, por meio da organização de compras colaborativas, apoiando os produtores locais e visando a diminuição do custo de aquisição. A plataforma possui integrantes em várias cidades do Brasil, e disponibiliza não apenas alimentos, mas também produtos de limpeza, artesanatos, higiene e outros.

(Trecho retirado do livro “Consumo Consciente: Por que isso nos diz respeito?”. Para mais informações acesse: www.administracaoverde.com.br).

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Produção de bens ou proteção dos recursos naturais? https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/producao-de-bens-ou-protecao-dos-recursos-naturais/ https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/producao-de-bens-ou-protecao-dos-recursos-naturais/#respond Sun, 15 Jul 2018 00:55:21 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=724 Produção de bens ou proteção dos recursos naturais? O consumo de bens e serviços visando ao bem-estar e a qualidade de vida constitui-se em um dos objetivos mais importantes para determinados indivíduos. Adquirir uma casa no centro da cidade ou em algum bairro luxuoso, comprar um carro novo ou mesmo ter condições de realizar viagens ... Ler mais...

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Produção de bens ou proteção dos recursos naturais?

O consumo de bens e serviços visando ao bem-estar e a qualidade de vida constitui-se em um dos objetivos mais importantes para determinados indivíduos. Adquirir uma casa no centro da cidade ou em algum bairro luxuoso, comprar um carro novo ou mesmo ter condições de realizar viagens a passeio com a família na época das férias representa, para muitas pessoas, sinônimo de prosperidade e indicador de satisfação em suas vidas.

Todavia, para que os inúmeros bens e serviços que se tem na sociedade moderna estejam à disposição dos consumidores, é necessário que eles sejam produzidos e ofertados. Para que uma pessoa compre uma casa, por exemplo, é preciso que antes alguém tenha adquirido um terreno, comprado os materiais de construção como tijolos, cimento, ferragens etc, contratado pessoas para realizar a obra e finalmente regularizado a documentação do imóvel junto a cartórios e ao governo. A obtenção dos materiais de construção da casa demanda necessariamente a utilização de recursos naturais. O mesmo raciocínio vale para a compra do carro ou de qualquer outro bem como roupas, calçados, alimentos etc.

Com relação à realização de uma viagem a passeio (exemplo típico de prestação de serviço), mesmo que a finalidade principal seja a oferta de um bem intangível (a viagem em si), ela é cercada de uma série de bens tangíveis para que possa acontecer.  Por exemplo, se um cliente compra um pacote turístico em uma agência de viagens, certamente ela apresentará uma série de bens físicos para que ocorra o atendimento, tais como computadores, cadeiras, mesas e demais acessórios. Outros bens e serviços serão necessários ao longo de toda a viagem para que a viagem transcorra com sucesso, tais como ônibus, avião, serviços do hotel (atendimento, limpeza dos quartos, oferta de café da manhã, salão de jogos, piscina etc), refeições em restaurantes, entradas em parques, museus, espetáculos etc. Todos demandarão também, em maior ou menor quantidade, a utilização de recursos naturais.

Pelo exposto anteriormente, para que as pessoas possam consumir bens e serviços é necessário que haja sua produção e oferta; para que haja a produção e oferta de bens e serviços é necessária a utilização de recursos naturais. Em outras palavras, a cada vez que o consumo aumenta, a produção e oferta também aumenta e, por conseguinte, haverá a maior utilização dos recursos naturais para suprir essa produção e consumo. Essa combinação de fatores leva ao dilema entre a “produção e oferta de bens e serviços” e a “proteção dos recursos naturais”. Embora esse dilema seja mais crítico nos dias atuais, nem sempre foi assim.

(Trecho retirado do livro “Administração Verde: O caminho sem volta da sustentabilidade ambiental nas organizações”, publicado pela Editora Elsevier. Maiores informações acesse:  www.administracaoverde.com.br).

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A prática do consumo consciente https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/a-pratica-do-consumo-consciente/ https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/a-pratica-do-consumo-consciente/#respond Sun, 15 Jul 2018 00:44:37 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=721 A prática do consumo consciente As decisões dos consumidores afetam o bem-estar geral de uma sociedade. Há algum tempo, as empresas tinham por objetivo somente o lucro, o que era normalmente aceito pela sociedade. Entretanto, à medida que os valores sociais foram mudando, a ideia tão-somente de lucro foi sendo substituída por uma postura mais ... Ler mais...

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A prática do consumo consciente

As decisões dos consumidores afetam o bem-estar geral de uma sociedade. Há algum tempo, as empresas tinham por objetivo somente o lucro, o que era normalmente aceito pela sociedade. Entretanto, à medida que os valores sociais foram mudando, a ideia tão-somente de lucro foi sendo substituída por uma postura mais responsável das empresas na condução dos seus negócios, exigência feita também pela sociedade ao redor. Sendo assim, muitas empresas passar a agir de forma social e ambientalmente responsável, visando não somente o lucro, mas contribuindo para a melhoria da sociedade como um todo.

A responsabilidade social parte do princípio de que a empresa é corresponsável pelos problemas ocasionados na sociedade e deve contribuir para a solução. Suas atividades devem causar o menor dano possível ao meio em que está situada.

Os investimentos da empresa que são relacionados à sua maneira socialmente responsável de agir trazem benefícios com o passar do tempo. Os clientes são menos propensos a culpar a empresa por danos referentes à segurança dos produtos que quando a empresa não tem uma política voltada para as questões sociais.

A área que estuda o comportamento do consumidor pode desempenhar importante papel na melhoria da vida das pessoas como consumidores. Ao entender que a empresa deve ter responsabilidade perante à sociedade, os profissionais de marketing devem assegurar-se de que os produtos sejam rotulados com precisão, que informem os possíveis danos causados devido ao uso de forma incorreta e devem fazer com que as pessoas possam compreender informações importantes que são apresentadas nos comerciais.

O profissional de marketing, além de conhecer o seu cliente em todos os detalhes possíveis, deve desenvolver uma visão de futuro sobre o destino final dos usos ou consequência do consumo de seus produtos e serviços. Mais do que vender, ele deve ser também um pouco educador e orientar sua empresa nesse sentido.

A decisão do consumidor tem grande impacto sobre o meio ambiente e a sociedade. Produtos oriundos de atividades agrícolas e pecuárias que provocaram desmatamento, por exemplo, só conseguem se estabelecer no mercado porque existe uma demanda de consumidores dispostos a comprar tais produtos, sem se preocuparem com sua procedência responsável.

As questões ambientais têm sido debatidas em vários países, especialmente assuntos referentes às mudanças climáticas, proteção das espécieis da fauna e flora, produção de alimentos orgânicos, poluição e reciclagem de produtos.

O consumo verde pode ser considerado uma função da prosperidade de um país ou de um povo, pois o interesse pelas questões ambientais surge quando as necessidades básicas do indivíduo, como moradia, alimentação e emprego, tiverem sido satisfeitas. Essa afirmação é corroborada pelo fato de que o consumo verde atingiu seu nível mais elevado em países desenvolvidos como a Suécia e a Alemanha.

As mudanças provocadas pelas questões ambientais no mundo podem alterar o estilo de vida dos consumidores e a forma de produção das empresas, modificando substancialmente os tipos de produtos que serão ofertados em face da nova realidade. Esse fato pode ser uma fonte importante de ideias para novos produtos, à medida que a variável “meio ambiente” tiver que ser considerada no processo de fabricação do produto.

Os consumidores podem influenciar o ambiente da mesma forma que o ambiente pode influenciar os consumidores. Por isso, mudanças nos padrões de gasto e de poupança do consumidor podem influenciar a economia. Mudanças na escolha dos produtos, optando por produtos verdes ou menos agressivos ao meio ambiente, promoverão alterações na forma de produção das empresas.

(Trecho retirado do livro “Administração Verde: O caminho sem volta da sustentabilidade ambiental nas organizações”, publicado pela Editora Elsevier. Mais informações acesse: www.administracaoverde.com.br).

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Estratégia Competitiva e Sustentabilidade Ambiental https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/estrategia-competitiva-e-sustentabilidade-ambiental/ https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/estrategia-competitiva-e-sustentabilidade-ambiental/#respond Sun, 15 Jul 2018 00:30:33 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=718 Estratégia Competitiva e Sustentabilidade Ambiental O primeiro aspecto a ser considerado pela organização na geração de valor sustentável é entender a sua importância na estratégia geral da organização. Estratégia competitiva é a busca, por parte de uma empresa, de meios, atividades ou contatos que a façam atingir uma posição sólida e atuante no mercado, sobressaindo-se ... Ler mais...

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Estratégia Competitiva e Sustentabilidade Ambiental

O primeiro aspecto a ser considerado pela organização na geração de valor sustentável é entender a sua importância na estratégia geral da organização. Estratégia competitiva é a busca, por parte de uma empresa, de meios, atividades ou contatos que a façam atingir uma posição sólida e atuante no mercado, sobressaindo-se em relação às demais. Cada empresa define sua estratégia de acordo com o mercado em que está inserida, dependendo das características do próprio mercado e de suas forças para influenciá-lo.

As características do mercado se refletem nas condições macroambientais e nas forças que exercerão influência na empresa. A empresa necessita de conhecer a concorrência, as peculiaridades do mercado, a atuação do governo etc., para, a partir daí, definir as estratégias que usará para se adaptar ao mercado, buscando seu espaço. Além disso, mercados em que a concorrência é mais acentuada, em que as pressões governamentais e da sociedade são maiores, são mais propícios a desgastes por parte da empresa, o que exigirá estratégias mais cuidadosas e, em muitos casos, mais ousadas.

As estratégias competitivas não são estáticas. Pelo contrário, elas são aperfeiçoadas ao longo do tempo, visando à melhor adequação da empresa no mercado ou posicionando-a de forma diferente mediante a um fato que venha a ocorrer. Acompanhar este ritmo não é fácil e exigirá muito de seus dirigentes. Além disso, torna-se fundamental que a empresa possua, em seu corpo de colaboradores, pessoas que saibam fazer análises dinâmicas do mercado e que sejam criativas, a fim de desenvolverem as melhores táticas para se adaptar e, ao mesmo tempo, influenciar o mercado.

Os produtos verdes fabricados pelas empresas devem fazer parte de sua estratégia geral. Não basta serem colocados no mercado. Devem ser claramente identificados pelos consumidores. Se conseguem concorrer com os produtos convencionais, oferecendo aos consumidores qualidade, eficiência, preço, design e funcionalidade, é possível que o atributo “ambientalmente responsável” seja também um fator a ser levado em consideração na hora da compra.

Em relação às estratégias da empresa, um dos primeiros aspectos que pode ser analisado é quanto a seu ambiente interno e externo. Na análise do macroambiente, a empresa avalia a concorrência dos produtos substitutos e dos produtos convencionais. Ela deve analisar também a concorrência com empresas verdes e a possibilidade de que outras entrem no mercado verde. Por fim, deve avaliar o poder de negociação com fornecedores de matérias-prima e também com os consumidores do seu produto verde.

(Trecho retirado do livro “Administração Verde: O caminho sem volta da sustentabilidade ambiental nas organizações”, publicado pela Editora Elsevier. Maiores informações acesse: www.administracaoverde.com.br).

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Sustentabilidade Ambiental e a Alta Administração https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/sustentabilidade-ambiental-e-a-alta-administracao/ https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/sustentabilidade-ambiental-e-a-alta-administracao/#respond Sun, 15 Jul 2018 00:16:31 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=714 Sustentabilidade Ambiental e a Alta Administração Muito se fala de que sustentabilidade ambiental e negócios empresariais caminham em lados opostos. Adicionalmente, argumenta-se que se a organização investe em meio ambiente irá perder em competitividade, pois recursos financeiros serão despendidos para assuntos considerados “periféricos” e não para o foco do negócio. Porém, as organizações têm percebido, ... Ler mais...

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Sustentabilidade Ambiental e a Alta Administração

Muito se fala de que sustentabilidade ambiental e negócios empresariais caminham em lados opostos. Adicionalmente, argumenta-se que se a organização investe em meio ambiente irá perder em competitividade, pois recursos financeiros serão despendidos para assuntos considerados “periféricos” e não para o foco do negócio. Porém, as organizações têm percebido, mesmo de forma ainda incipiente, que a exploração dos recursos naturais possui um limite e que sua escassez pode comprometer seus negócios. Encontrar alternativas que sejam viáveis tanto para as organizações como para o meio ambiente constitui a tônica das discussões sobre a problemática ambiental.

A primeira razão, e mais óbvia, é para atender às exigências e pressões dos Stakeholders!

Chiavenato (2009) destacou que inicialmente consideravam-se como participantes das organizações apenas seus proprietários, administradores e empregados, ou seja, as pessoas que faziam parte de seu ambiente interno. Com o passar do tempo, a organização se estruturou de forma tal que passou a ser um processo no qual diferentes parceiros interagem para alcançar objetivos. De acordo com o autor, os parceiros provocam um impacto sobre os processos de tomada de decisão dentro da organização. Podem ser considerados parceiros da organização os acionistas, proprietários ou investidores, também conhecidos como shareholders; e os clientes, usuários, consumidores, gerentes e empregados, fornecedores de matérias-primas, tecnologia, serviços, créditos, financiamentos etc, governo, mídia, comunidade e sociedade, também conhecidos como stakeholders.

Dentre os diversos desafios pelos quais se defrontam as organizações, um dos que mais têm se destacado, atualmente, é a cobrança que os stakeholders fazem em relação à sua responsabilidade socioambiental principalmente no tocante à aquisição de matérias-primas, processamento dos produtos, otimização dos recursos naturais na produção, e oferta de produtos “mais verdes”, isto é, que possam utilizar menos embalagens, ser facilmente recicláveis ou reutilizáveis ou, quando não for possível, que possam ser mais facilmente assimilados pelo meio ambiente.

Embora o atendimento às exigências dos stakeholders seja uma razão importante para o investimento em responsabilidade socioambiental por parte da alta administração de uma organização, é o segundo motivo que tem despertado mais ainda as empresas para a sustentabilidade ambiental: a possibilidade de otimizar recursos e ganhar dinheiro!

As atitudes e ações que incluem as práticas ambientais favorecem as empresas e podem resultar em ganhos econômicos devendo, portanto, fazer parte de suas estratégias. Se a organização consegue ser eficiente na utilização de matéria-prima, otimizando seu uso e reduzindo os desperdícios e sobras de material, ela contribuirá para o meio ambiente, mas, ao mesmo tempo, também terá ganhos econômicos.

A organização pode tentar, também, otimizar e reduzir o uso de água, seja por meio da conscientização de seus empregados, seja por meio de melhorias em sua estrutura; um exemplo é na utilização de torneiras mais econômicas ou praticar o reuso da água. Em ambas situações, ela terá ganhos econômicos.

Outra situação possível é a otimização e redução do consumo de energia elétrica por meio de adaptações em seus espaços físicos. Isso pode ocorrer, por exemplo, com o melhor aproveitamento da luz natural utilizando-se claraboias; ou com a adoção de tetos verdes para refrescar o ambiente interno e economizar no uso de ar condicionado; ou mesmo na instalação de painéis solares, reduzindo o consumo de energia elétrica convencional advinda da empresa distribuidora de energia. Em todos esses aspectos haverão ganhos ambientais, contudo o ganho econômico será o principal motivador da organização.

Um aspecto que auxilia a organização é fazer a avaliação do ciclo de vida de seu produto. Nesse tipo de análise são considerados os impactos ambientais do produto desde a extração da matéria-prima até o seu destino final. É possível, também, fazer análises menos completas, limitando o ciclo até à fabricação dos produtos. Contudo, o ideal é a empresa repensar o ciclo de vida útil de seus produtos, levando em consideração os diversos materiais, visando uma futura reciclagem dos produtos, com a possibilidade de transformá-los em novo material ou reaproveitando sua energia.

(Trecho retirado do livro “Administração Verde: O caminho sem volta da sustentabilidade ambiental nas organizações”, publicado pela Editora Elsevier. Mais informações acesse: www.administracaoverde.com.br).

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O que é certificação florestal? (FSC, CERFLOR, PEFC) https://administracaoverde.com.br/2018/06/24/o-que-e-certificacao-florestal-fsc-cerflor-pefc/ https://administracaoverde.com.br/2018/06/24/o-que-e-certificacao-florestal-fsc-cerflor-pefc/#respond Mon, 25 Jun 2018 01:20:24 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=698 O que é certificação florestal?  (FSC, CERFLOR, PEFC) A certificação é o processo independente de verificar se o manejo florestal alcança os requisitos de determinado padrão ou norma. A certificação atesta a conformidade de uma unidade de manejo florestal ao padrão. Quando é combinada a uma avaliação da cadeia de custódia, da floresta ao produto ... Ler mais...

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O que é certificação florestal?  (FSC, CERFLOR, PEFC)

A certificação é o processo independente de verificar se o manejo florestal alcança os requisitos de determinado padrão ou norma. A certificação atesta a conformidade de uma unidade de manejo florestal ao padrão. Quando é combinada a uma avaliação da cadeia de custódia, da floresta ao produto final, um “selo verde“ pode ser usado para identificar os produtos provenientes de florestas bem manejadas. A certificação permite que seja disponibilizado aos consumidores produtos que sejam oriundos de florestas bem manejadas.

Além de ter sido desenvolvida como uma ferramenta de mercado para a promoção de produtos do bom manejo florestal, em alguns países a certificação tem sido usada como um meio de implementar as políticas governamentais de manejo florestal sustentável (HIGMAN et al., 2005).

Os sistemas de certificação são geralmente constituídos por três elementos: um padrão, em que estão definidos os requerimentos que devem ser cumpridos;  a certificação, que é o processo pelo qual o manejo florestal é avaliado de acordo com o padrão, por meio de auditorias conduzidas por uma terceira parte independente, denominada de organismo de certificação; o credenciamento, que define as regras para credenciamento e atuação dos organismos de certificação, além de fazer a verificação se eles estão cumprindo com estas regras. É o credenciamento que garante a independência e competência dos organismos de certificação.

Os principais sistemas de certificação existentes no mundo são o do FSC e do PEFC.

O FSC (Forest Stewardship Council) é uma organização internacional não governamental, sem fins lucrativos, com sede na Alemanha, fundado em 1993 por representantes de entidades ambientalistas, pesquisadores, produtores de madeira, comunidades indígenas, populações florestais e indústrias de 25 países. Por meio de um processo participativo, envolvendo as diversas entidades citadas, o FSC estabeleceu Princípios e Critérios para a certificação voluntária do “bom manejo”, ou seja, aquele manejo florestal considerado ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável.

O PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes) foi fundado em 1999, como organização independente, não governamental e sem fins lucrativos, que promove a sustentabilidade do manejo florestal. Esse sistema está fundamentado em critérios definidos nas resoluções das Conferências de Helsinki e de Lisboa sobre Proteção Florestal na Europa. O PEFC atua como uma organização “guarda-chuva”, que facilita o reconhecimento mútuo de um grande número de padrões nacionais de certificação. De acordo com ITTO (2002), a principal característica do PEFC é que ele encoraja a aproximação das partes interessadas e respeita o uso de processos e características regionais para promover o manejo florestal sustentável como base para os padrões de certificação. O PEFC conta com mais de 30 iniciativas nacionais de certificação florestal, dentre elas o Sistema Brasileiro de Certificação Florestal (CERFLOR), sistema de certificação florestal desenvolvido no Brasil.

O sistema de certificação florestal PEFC/CERFLOR é também conhecido como ABNT/CERFLOR, quando a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) passou a ser responsável pelo desenvolvimento, implementação e gestão da iniciativa nacional de certificação florestal. Nesse sistema, a certificação do manejo florestal e da cadeia de custódia é implantada, segundo critérios e indicadores elaborados pela ABNT e de acordo com o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). As normas foram elaboradas pela Comissão de Estudos Especial Temporária de Manejo Florestal (CEET), no âmbito da ABNT; antes de sua publicação, foram submetidas à consulta pública por 90 dias. Em 2005, o ABNT/CERFLOR obteve o reconhecimento mútuo PEFC.

(Trecho retirado do nosso livro Certificação Florestal na Indústria publicado pela Editora Manole. Saiba mais sobre esse e outros livros em www.administracaoverde.com.br).

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O que é Greenwashing (“lavagem verde”)? https://administracaoverde.com.br/2018/06/20/o-que-e-greenwashing-lavagem-verde/ https://administracaoverde.com.br/2018/06/20/o-que-e-greenwashing-lavagem-verde/#respond Thu, 21 Jun 2018 02:40:16 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=694 O que é Greenwashing (“lavagem verde”)? Existem empresas que fazem autodeclarações, promovendo seus produtos como “verdes”, mas sem explicar como fizeram para que eles tivessem tal atributo (se é que possuem), confundindo o consumidor. Para este, e para a sociedade como um todo, fica a pergunta: como saber se determinada empresa é realmente “verde”? Como ... Ler mais...

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O que é Greenwashing (“lavagem verde”)?

Existem empresas que fazem autodeclarações, promovendo seus produtos como “verdes”, mas sem explicar como fizeram para que eles tivessem tal atributo (se é que possuem), confundindo o consumidor. Para este, e para a sociedade como um todo, fica a pergunta: como saber se determinada empresa é realmente “verde”?

Como em todas as decisões de grande relevância nas empresas, ser ou não ser uma empresa verde, passa pela importância que a Alta Administração dá ao tema. São os dirigentes máximos (alta cúpula) que definem as prioridades de uma organização e que irão considerar se a variável “meio ambiente”, de fato, é um assunto estratégico, devendo ser incluída e praticada em todas as suas divisões e subdivisões, ou se é apenas um item secundário.

Caso a empresa realmente defina que a preocupação com as questões ambientais deva fazer parte do seu dia a dia e, mais do que isso, que se constitui em um fator fundamental para sua estratégia corporativa, ela provavelmente terá condições de, aos poucos, se tornar uma empresa “verde”.

Empresas que não consideram a variável “meio ambiente” como estratégica para seus negócios ou que, pior, procuram utilizá-la apenas para ludibriar o consumidor, não são consideradas empresas verdes. Em alguns casos, existe a prática do greenwashing que, segundo Ottman (2012), é quando uma organização exagera ou engana os consumidores a respeito dos atributos ambientais de suas ofertas. As acusações de greenwashing podem surgir de diversas fontes, incluindo ambientalistas, imprensa, consumidores, concorrentes e comunidade científica, e podem ser sérias, duradouras e muito prejudiciais à reputação de uma empresa.

Muitos consumidores podem se sentir confusos quando expostos a propagandas de produtos verdes, pois têm dificuldades em separar aqueles que realmente internalizam a variável “ambiental” em sua produção, comercialização e descarte, daqueles que apenas utilizam o termo como mais um artifício de marketing. Para Ottman (2012) essa situação é conhecida como “fadiga verde” e deixa os consumidores em dúvida a respeito dos fatos reais nas campanhas em defesa da sustentabilidade, podendo influenciar negativamente até mesmo as empresas mais bem intencionadas.

Uma das estratégias para auxiliar os consumidores na identificação e escolha dos produtos verdes é o desenvolvimento de selos e certificações que venham a atestar, segundo normas reconhecidas pelo mercado, a “qualidade ambiental” dos produtos.

(Trecho retirado do livro “Marketing Ambiental: Sustentabilidade empresarial e mercado verde, publicado pela Editora Manole. Saiba mais acessando: www.administracaoverde.com.br).

 

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Como surgiu o Dia Mundial do Meio Ambiente? (05 de Junho) https://administracaoverde.com.br/2018/06/03/como-surgiu-o-dia-mundial-do-meio-ambiente-05-de-junho/ https://administracaoverde.com.br/2018/06/03/como-surgiu-o-dia-mundial-do-meio-ambiente-05-de-junho/#respond Sun, 03 Jun 2018 16:43:54 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=689 Como surgiu o Dia Mundial do Meio Ambiente? (05 de Junho) O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído em 1972 durante a Conferência Mundial do Meio Ambiente, promovida pela Organizações das Nações Unidas (ONU). Essa conferência foi realizada de 05 a 16 de Junho de 1972 em Estocolmo, capital da Suécia. A data comemorativa ... Ler mais...

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Como surgiu o Dia Mundial do Meio Ambiente? (05 de Junho)

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído em 1972 durante a Conferência Mundial do Meio Ambiente, promovida pela Organizações das Nações Unidas (ONU). Essa conferência foi realizada de 05 a 16 de Junho de 1972 em Estocolmo, capital da Suécia. A data comemorativa de 05 de Junho foi dada ao primeiro dia desta Conferência e, posteriormente, passou a significar um dia de lembrança e de ações que deve-se promover em prol do meio ambiente.

A Conferência Mundial do Meio Ambiente de Estocolmo também significou a criação do (UNEP – United Nations Environment Programme), conhecido em português pela sigla PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), instituição de grande importância nos estudos relativos ao clima e ao meio ambiente. Nesta Conferência também foi elaborada a Declaração da Conferência da ONU sobre Meio Ambiente.

Por que existir um data sobre meio ambiente?

Primeiramente porque todos nós (pessoas, empresas e governos) temos responsabilidade em relação ao que produzimos e consumimos. E isso não é um discurso de ecochato. Vivemos em um planeta de recursos limitados e otimizar o seu uso de forma sustentável é o mínimo que podemos fazer!

Os problemas ambientais estão à vista de todos: lixo jogado nas ruas das cidades e, pior, nos cursos d’agua (rios, lagos, etc), provocando a poluição e diminuindo o bem-estar das pessoas. Em vários casos causando contaminação, doenças e proliferação de insetos. Daí depois vem uma enchente e se perguntam o por quê a água fica represada. A resposta: por causa do lixo que entupiu as saídas dos rios!

Atitudes erradas e pouco responsáveis como lavar as calçadas com a mangueira d’água é outro exemplo. Por que não usar a vassoura e um balde com água? Por que sempre abusamos dos recursos abundantes que temos?

Como fazer a nossa parte?

Podemos fazer muito pelo meio ambiente se cada um de nós assumir a nossa responsabilidade individual. E como isso pode ser feito? Se somos parte do governo ou das empresas podemos estimular o desenvolvimento de novas tecnologias que sejam mais inteligente e que otimizem os recursos. Instalação de painéis solares ou de geradores de energia eólica ajudarão a diminuir a sobrecarga do sistema convencional de geração elétrica. Desenvolvimento de tecnologias como a reutilização da água. Por exemplo, no sistema grey water utiliza-se a água da pia do banheiro e, posteriormente, a mesma água passa em canos e vai abastecer o reservatório do vaso sanitário. A mesma água é utilizada duas vezes! Isso é tecnologia inteligente que alia o aspecto ecológico com o econômico!

Atitudes simples como fechar uma torneira, utilizar torneira com desligamento automático, apagar a luz em um cômodo da casa em que não há ninguém, estimular e praticar a coleta seletiva do lixo que favorecerá posteriormente a reciclagem dos materiais, uso de produtos que não agridam a camada de ozônio, uso de combustíveis mais limpos em detrimento os combustíveis fósseis, prática da educação ambiental ensinando sustentabilidade às novas gerações, plantio de árvores, etc são situações corriqueiras e que podem ser exercidas por cada um de nós!

Lembrem-se sempre do tripé da sustentabilidade composto pelo “social, ambiental e econômico” e que foi destacado por John Elkington em seu excelente livro “Sustentabilidade: canibais com garfo e faca”. Nosso mundo precisa de pessoas, empresas e governos que tenham este modelo em mente.

Viva 05 de Junho, o Dia do Meio Ambiente!

Ricardo Ribeiro Alves  (ricardo@administracaoverde.com.br)

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Quer ver nosso vídeo do YouTube sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente (vídeo de 5 minutos)? Acesse: https://youtu.be/ggv6jqiYHro

Quer conhecer mais sobre nosso trabalho sobre Sustentabilidade Ambiental e Empresas? Acesse o nosso site: www.administracaoverde.com.br

Neste site terá mais informações sobre nossa página no Facebook, Twitter, canal no YouTube, artigos publicados em revistas científica, livros publicados etc.

 

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A energia advinda de fontes renováveis https://administracaoverde.com.br/2018/05/30/a-energia-advinda-de-fontes-renovaveis/ https://administracaoverde.com.br/2018/05/30/a-energia-advinda-de-fontes-renovaveis/#respond Wed, 30 May 2018 23:32:10 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=686 A energia advinda de fontes renováveis Pode-se chamar de fontes de energia renováveis aquelas em que a sua utilização é renovável, ou seja, pode ser aproveitada ao longo do tempo sem a possibilidade de esgotamento; em geral são encontradas na natureza em grande quantidade. Os principais tipos de energias renováveis são: a) Energia solar: utiliza ... Ler mais...

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A energia advinda de fontes renováveis

Pode-se chamar de fontes de energia renováveis aquelas em que a sua utilização é renovável, ou seja, pode ser aproveitada ao longo do tempo sem a possibilidade de esgotamento; em geral são encontradas na natureza em grande quantidade.

Os principais tipos de energias renováveis são:

a) Energia solar: utiliza painéis fotovoltaicos que transformam a luz solar em energia. Além de não poluir, tem como vantagem o fato de ser uma energia renovável e que os raios solares estarem disponíveis em abundância. Pode ser gerada por meio de painéis pequenos que podem ser instalados em telhados de casas e imóveis diversos. Como desvantagem, pode-se citar o alto custo dos equipamentos, o preço elevado da energia gerada quando comparada a dos combustíveis fósseis e, em alguns casos, a necessidade de grande área para instalação dos painéis. Adicionalmente, a tecnologia ainda é incipiente em relação à armazenagem da energia solar, o que faz com que a energia solar acabe sendo uma forma complementar de energia, que é utilizada em dias propícios para tal atividade.

b) Energia eólica: tem origem na força dos ventos que movimenta as pás dos cata-ventos que são ligados aos aerogeradores. É um dos tipos de energia mais limpa que existe, com energia gerada a preços competitivos. Uma vantagem é que a energia eólica não gera resíduos, além do processo de fabricação dos equipamentos e a instalação de uma planta desse tipo não gera impactos ambientais negativos muito grandes, pode-se até mesmo executar outro tipo de atividade no mesmo terreno, por exemplo, a agricultura. Embora os ventos sejam um recurso abundante no planeta, há necessidade de escolha de um local amplo e com boa incidência de ventos. Sua instalação, no entanto, ainda é cara, geralmente necessita do uso de terrenos com características geográficas e de clima bem específicas, além do cuidado que se deve ter principalmente com o fluxo de aves no local.

c) Energia hidráulica: a geração desse tipo de energia tem origem na água que gira as turbinas das usinas hidrelétricas (ou hidroelétricas). Dentre suas vantagens estão a não poluição da água e baixa emissão de gases de efeito estufa. Por outro lado, a construção de uma usina hidrelétrica gera alto impacto ambiental negativo, alagando diversas regiões, muitas delas abrigando uma rica fauna e flora, além de fazer com que haja o deslocamento da população humana local.

d) Biomassa: utiliza matéria-prima de origem vegetal para produzir energia usando, por exemplo, bagaço de cana-de-açúcar, álcool, madeira, óleos vegetais, casca de arroz, palha de milho, dentre outros. Uma das vantagens do seu uso é que são sobras, ou seja, materiais que seriam descartados e que podem, assim, serem usados como fonte de energia. Dentre suas possíveis desvantagens está o fato de alguns deles só poderem ser utilizados em época de safra.

e) Etanol: é um dos biocombustíveis mais conhecidos, juntamente com o biodiesel. O etanol é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar, do eucalipto ou da beterraba. É utilizado como combustível de veículos ou para produzir energia elétrica e, além de ser uma fonte renovável, tem por vantagem o fato de ser menos poluidora que a gasolina. Embora polua menos que a utilização de combustíveis fósseis, o etanol ainda apresenta um alto impacto ambiental negativo nas grandes lavouras que o produzem, especialmente no caso da cana-de-açúcar, além de condições de trabalho, em algumas situações, em desacordo com a legislação vigente. Apesar de o etanol ser uma boa alternativa aos combustíveis fósseis e ter um valor comercial competitivo, é uma frágil opção energética considerando o longo prazo.

f) Biodiesel: no caso do biodiesel, sua configuração é parecida com a do etanol, pois utiliza matéria-prima vegetal para substituir o diesel feito a partir do petróleo. Assim com o etanol, o problema do biodiesel está na produção dessa matéria-prima que esgota o solo e muitas vezes é produzida com o uso de agrotóxicos, modificação de fontes de água, uso de grandes extensões de terra e condições inapropriadas de trabalho.

g) Biogás: é um tipo de energia obtida principalmente em aterros de lixo orgânico, sendo mais popular em determinados locais da Ásia. O biogás utiliza a matéria orgânica armazenada e sua putrefação para gerar energia renovável. Aterros e esgotos, ao decomporem a matéria que estão armazenando, geram gás metano que é captado pela tecnologia do biogás e utilizado para para gerar mais energia.

h) Energia geotérmica: é obtida utilizando o calor existente no interior da Terra, muito popular na Islândia, por exemplo. Entre suas vantagens está a pouca produção de resíduos, ausência de ruídos externos, baixa emissão de gases de efeito estufa e a área utilizada ocupa pequeno espaço. Em contrapartida, como desvantagem está seu uso restrito a locais com potencial de geração de energia e o elevado custo dos equipamentos.

i) Energia maremotriz: é a energia obtida por meio do movimento das ondas do mar, a partir das alterações de nível das marés, por meio de barragens, que aproveitam a diferença de altura entre as marés alta e baixa; ou através de turbinas submersas, que aproveitam as correntes marítimas.

Nos últimos séculos, quase todas as coisas importantes que ocorreram no mundo estão diretamente relacionadas ao uso da energia. No entanto, a discussão a respeito da energia renovável é um tema recente que veio à tona com o esgotamento e poluição gerados pelas fontes tradicionais que constituem a maior parte da matriz energética dos países do globo.

(Trecho retirado do nosso livro “Consumo Consciente: Por que isso nos diz respeito?”).  Saiba mais deste e de outros livros acessando nosso website www.administracaoverde.com.br)

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