Arquivos consumo - Administração Verde https://administracaoverde.com.br/tag/consumo/ Gestão Ambiental Thu, 16 May 2019 18:49:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://administracaoverde.com.br/wp-content/uploads/2019/04/cropped-administracao-verde-icone-1-32x32.png Arquivos consumo - Administração Verde https://administracaoverde.com.br/tag/consumo/ 32 32 Você sabe o que é Consumo Colaborativo? https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/voce-sabe-o-que-e-consumo-colaborativo/ https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/voce-sabe-o-que-e-consumo-colaborativo/#respond Sun, 15 Jul 2018 01:05:41 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=727 Você sabe o que é Consumo Colaborativo? A economia compartilhada, também denominada de economia mesh (GANSKY, 2012), consumo colaborativo (BOTSMAN; ROGERS, 2011) ou consumo conectado (DUBOIS et al., 2014), é uma nova tendência que se expande por meio de novas organizações e novos modelos de negócio, com foco no compartilhamento (GANSKY, 2012). O consumo colaborativo ... Ler mais...

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Você sabe o que é Consumo Colaborativo?

A economia compartilhada, também denominada de economia mesh (GANSKY, 2012), consumo colaborativo (BOTSMAN; ROGERS, 2011) ou consumo conectado (DUBOIS et al., 2014), é uma nova tendência que se expande por meio de novas organizações e novos modelos de negócio, com foco no compartilhamento (GANSKY, 2012).

O consumo colaborativo pode ser entendido como uma forma recente de negócios que aproveita as mudanças tecnológicas, particularmente a internet. De acordo com Botsman e Rogers (2011), ao contrário do consumo tradicional, o consumo na economia compartilhada baseia-se nas pessoas que trabalham de forma colaborativa, compartilhando ideias e práticas e gerando interações, promoções e venda de produtos de forma cooperativa.

Diversas iniciativas e práticas podem ser chamadas de consumo colaborativo. Silveira et al. (2016) destacaram o eBay, ZipCar, Uber, Airbnb, Freecycle, CouchSurfing e também as iniciativas de coworking em todo o mundo. O consumo colaborativo, destacam as autoras, nas suas mais variadas formas, é uma realidade constituída de desafios relativos às formas e modelos de organização.

O consumo colaborativo é considerado um sistema socioeconômico construído em torno do compartilhamento de recursos humanos e físicos. Vários dos aplicativos apresentados no capítulo anterior funcionam sob a lógica do consumo colaborativo. De acordo com Gansky (2012), ele inclui a criação, produção, distribuição, o comércio e consumo compartilhado de bens e serviços, tanto por pessoas como por organizações. Além disso, segundo Botsman e Rogers (2011), essas iniciativas comerciais englobam transações como o compartilhamento, empréstimo, aluguel, doação, trocas e escambo.

Uma das iniciativas de consumo colaborativo é a plataforma online alemã chamada foodsharing.de. Ela tem como objetivo levar as pessoas a repensar um dos problemas ambientais mais recorrentes, que são as sobras de alimentos. A maioria das pessoas cozinha em grandes quantidades, acumula alimentos para o futuro incerto, compra demais e não reaproveita sobras. Cada alemão, por exemplo, joga fora cerca de 80 quilos de alimento por ano.

Todos os usuários, sejam indivíduos ou empresas, podem simplesmente se registrar online e criar uma cesta de alimentos, descrevendo os itens que não vão mais usar e que gostariam de oferecer a outros de graça. Com ajuda de um mapa interativo, é possível saber que alimentos há para serem recolhidos e em que cidade. Em seguida, é só trocar e-mails e combinar um ponto de encontro para que a troca se complete.

Quem não deseja convidar estranhos para sua casa ou estabelecimento, pode deixar a mercadoria em um dos chamados foodsharing-hotspots. Soa moderno, mas trata-se apenas de armários comuns no meio da cidade, em que as pessoas podem pegar e depositar alimentos.

Todavia, se uma pessoa precisa atravessar a cidade só para pegar um quilo de batatas, por exemplo, o sentido ecológico do projeto se perde. Pensando nisso, a ideia é ter muito mais membros na plataforma para que a coisa possa funcionar entre vizinhos. O objetivo parece possível, pois ao final de apenas quatro semanas de existência, a plataforma já contava com mais de 5 mil membros.

Há uma iniciativa brasileira bem parecida que se chama Comida da Gente, cujos princípios são baseados no trabalho interativo e colaborativo. Seus integrantes agem em um espírito de cooperação e empreendedorismo, fazendo com que essa dinâmica proporcione uma cadeia mais eficiente, com eliminação de desperdícios e aproveitamento de recursos ociosos, estabelecendo relações de confiança e o fortalecimento de laços comunitários.

O Comida da Gente é uma rede que objetiva ligar diretamente o produtor ao consumidor, por meio da organização de compras colaborativas, apoiando os produtores locais e visando a diminuição do custo de aquisição. A plataforma possui integrantes em várias cidades do Brasil, e disponibiliza não apenas alimentos, mas também produtos de limpeza, artesanatos, higiene e outros.

(Trecho retirado do livro “Consumo Consciente: Por que isso nos diz respeito?”. Para mais informações acesse: www.administracaoverde.com.br).

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A prática do consumo consciente https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/a-pratica-do-consumo-consciente/ https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/a-pratica-do-consumo-consciente/#respond Sun, 15 Jul 2018 00:44:37 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=721 A prática do consumo consciente As decisões dos consumidores afetam o bem-estar geral de uma sociedade. Há algum tempo, as empresas tinham por objetivo somente o lucro, o que era normalmente aceito pela sociedade. Entretanto, à medida que os valores sociais foram mudando, a ideia tão-somente de lucro foi sendo substituída por uma postura mais ... Ler mais...

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A prática do consumo consciente

As decisões dos consumidores afetam o bem-estar geral de uma sociedade. Há algum tempo, as empresas tinham por objetivo somente o lucro, o que era normalmente aceito pela sociedade. Entretanto, à medida que os valores sociais foram mudando, a ideia tão-somente de lucro foi sendo substituída por uma postura mais responsável das empresas na condução dos seus negócios, exigência feita também pela sociedade ao redor. Sendo assim, muitas empresas passar a agir de forma social e ambientalmente responsável, visando não somente o lucro, mas contribuindo para a melhoria da sociedade como um todo.

A responsabilidade social parte do princípio de que a empresa é corresponsável pelos problemas ocasionados na sociedade e deve contribuir para a solução. Suas atividades devem causar o menor dano possível ao meio em que está situada.

Os investimentos da empresa que são relacionados à sua maneira socialmente responsável de agir trazem benefícios com o passar do tempo. Os clientes são menos propensos a culpar a empresa por danos referentes à segurança dos produtos que quando a empresa não tem uma política voltada para as questões sociais.

A área que estuda o comportamento do consumidor pode desempenhar importante papel na melhoria da vida das pessoas como consumidores. Ao entender que a empresa deve ter responsabilidade perante à sociedade, os profissionais de marketing devem assegurar-se de que os produtos sejam rotulados com precisão, que informem os possíveis danos causados devido ao uso de forma incorreta e devem fazer com que as pessoas possam compreender informações importantes que são apresentadas nos comerciais.

O profissional de marketing, além de conhecer o seu cliente em todos os detalhes possíveis, deve desenvolver uma visão de futuro sobre o destino final dos usos ou consequência do consumo de seus produtos e serviços. Mais do que vender, ele deve ser também um pouco educador e orientar sua empresa nesse sentido.

A decisão do consumidor tem grande impacto sobre o meio ambiente e a sociedade. Produtos oriundos de atividades agrícolas e pecuárias que provocaram desmatamento, por exemplo, só conseguem se estabelecer no mercado porque existe uma demanda de consumidores dispostos a comprar tais produtos, sem se preocuparem com sua procedência responsável.

As questões ambientais têm sido debatidas em vários países, especialmente assuntos referentes às mudanças climáticas, proteção das espécieis da fauna e flora, produção de alimentos orgânicos, poluição e reciclagem de produtos.

O consumo verde pode ser considerado uma função da prosperidade de um país ou de um povo, pois o interesse pelas questões ambientais surge quando as necessidades básicas do indivíduo, como moradia, alimentação e emprego, tiverem sido satisfeitas. Essa afirmação é corroborada pelo fato de que o consumo verde atingiu seu nível mais elevado em países desenvolvidos como a Suécia e a Alemanha.

As mudanças provocadas pelas questões ambientais no mundo podem alterar o estilo de vida dos consumidores e a forma de produção das empresas, modificando substancialmente os tipos de produtos que serão ofertados em face da nova realidade. Esse fato pode ser uma fonte importante de ideias para novos produtos, à medida que a variável “meio ambiente” tiver que ser considerada no processo de fabricação do produto.

Os consumidores podem influenciar o ambiente da mesma forma que o ambiente pode influenciar os consumidores. Por isso, mudanças nos padrões de gasto e de poupança do consumidor podem influenciar a economia. Mudanças na escolha dos produtos, optando por produtos verdes ou menos agressivos ao meio ambiente, promoverão alterações na forma de produção das empresas.

(Trecho retirado do livro “Administração Verde: O caminho sem volta da sustentabilidade ambiental nas organizações”, publicado pela Editora Elsevier. Mais informações acesse: www.administracaoverde.com.br).

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Sustentabilidade Ambiental e a Alta Administração https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/sustentabilidade-ambiental-e-a-alta-administracao/ https://administracaoverde.com.br/2018/07/14/sustentabilidade-ambiental-e-a-alta-administracao/#respond Sun, 15 Jul 2018 00:16:31 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=714 Sustentabilidade Ambiental e a Alta Administração Muito se fala de que sustentabilidade ambiental e negócios empresariais caminham em lados opostos. Adicionalmente, argumenta-se que se a organização investe em meio ambiente irá perder em competitividade, pois recursos financeiros serão despendidos para assuntos considerados “periféricos” e não para o foco do negócio. Porém, as organizações têm percebido, ... Ler mais...

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Sustentabilidade Ambiental e a Alta Administração

Muito se fala de que sustentabilidade ambiental e negócios empresariais caminham em lados opostos. Adicionalmente, argumenta-se que se a organização investe em meio ambiente irá perder em competitividade, pois recursos financeiros serão despendidos para assuntos considerados “periféricos” e não para o foco do negócio. Porém, as organizações têm percebido, mesmo de forma ainda incipiente, que a exploração dos recursos naturais possui um limite e que sua escassez pode comprometer seus negócios. Encontrar alternativas que sejam viáveis tanto para as organizações como para o meio ambiente constitui a tônica das discussões sobre a problemática ambiental.

A primeira razão, e mais óbvia, é para atender às exigências e pressões dos Stakeholders!

Chiavenato (2009) destacou que inicialmente consideravam-se como participantes das organizações apenas seus proprietários, administradores e empregados, ou seja, as pessoas que faziam parte de seu ambiente interno. Com o passar do tempo, a organização se estruturou de forma tal que passou a ser um processo no qual diferentes parceiros interagem para alcançar objetivos. De acordo com o autor, os parceiros provocam um impacto sobre os processos de tomada de decisão dentro da organização. Podem ser considerados parceiros da organização os acionistas, proprietários ou investidores, também conhecidos como shareholders; e os clientes, usuários, consumidores, gerentes e empregados, fornecedores de matérias-primas, tecnologia, serviços, créditos, financiamentos etc, governo, mídia, comunidade e sociedade, também conhecidos como stakeholders.

Dentre os diversos desafios pelos quais se defrontam as organizações, um dos que mais têm se destacado, atualmente, é a cobrança que os stakeholders fazem em relação à sua responsabilidade socioambiental principalmente no tocante à aquisição de matérias-primas, processamento dos produtos, otimização dos recursos naturais na produção, e oferta de produtos “mais verdes”, isto é, que possam utilizar menos embalagens, ser facilmente recicláveis ou reutilizáveis ou, quando não for possível, que possam ser mais facilmente assimilados pelo meio ambiente.

Embora o atendimento às exigências dos stakeholders seja uma razão importante para o investimento em responsabilidade socioambiental por parte da alta administração de uma organização, é o segundo motivo que tem despertado mais ainda as empresas para a sustentabilidade ambiental: a possibilidade de otimizar recursos e ganhar dinheiro!

As atitudes e ações que incluem as práticas ambientais favorecem as empresas e podem resultar em ganhos econômicos devendo, portanto, fazer parte de suas estratégias. Se a organização consegue ser eficiente na utilização de matéria-prima, otimizando seu uso e reduzindo os desperdícios e sobras de material, ela contribuirá para o meio ambiente, mas, ao mesmo tempo, também terá ganhos econômicos.

A organização pode tentar, também, otimizar e reduzir o uso de água, seja por meio da conscientização de seus empregados, seja por meio de melhorias em sua estrutura; um exemplo é na utilização de torneiras mais econômicas ou praticar o reuso da água. Em ambas situações, ela terá ganhos econômicos.

Outra situação possível é a otimização e redução do consumo de energia elétrica por meio de adaptações em seus espaços físicos. Isso pode ocorrer, por exemplo, com o melhor aproveitamento da luz natural utilizando-se claraboias; ou com a adoção de tetos verdes para refrescar o ambiente interno e economizar no uso de ar condicionado; ou mesmo na instalação de painéis solares, reduzindo o consumo de energia elétrica convencional advinda da empresa distribuidora de energia. Em todos esses aspectos haverão ganhos ambientais, contudo o ganho econômico será o principal motivador da organização.

Um aspecto que auxilia a organização é fazer a avaliação do ciclo de vida de seu produto. Nesse tipo de análise são considerados os impactos ambientais do produto desde a extração da matéria-prima até o seu destino final. É possível, também, fazer análises menos completas, limitando o ciclo até à fabricação dos produtos. Contudo, o ideal é a empresa repensar o ciclo de vida útil de seus produtos, levando em consideração os diversos materiais, visando uma futura reciclagem dos produtos, com a possibilidade de transformá-los em novo material ou reaproveitando sua energia.

(Trecho retirado do livro “Administração Verde: O caminho sem volta da sustentabilidade ambiental nas organizações”, publicado pela Editora Elsevier. Mais informações acesse: www.administracaoverde.com.br).

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Por que a humanidade caminha para a busca por energias renováveis? https://administracaoverde.com.br/2018/05/30/por-que-a-humanidade-caminha-para-a-busca-por-energias-renovaveis/ https://administracaoverde.com.br/2018/05/30/por-que-a-humanidade-caminha-para-a-busca-por-energias-renovaveis/#respond Wed, 30 May 2018 22:08:26 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=683 Por que a humanidade caminha para a busca por energias renováveis? Para que uma sociedade seja considerada sustentável é desejável que ela atenda às necessidades do presente sem, contudo, comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades. Essa é a definição básica de desenvolvimento sustentável, uma expressão tão utilizada nas últimas ... Ler mais...

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Por que a humanidade caminha para a busca por energias renováveis?

Para que uma sociedade seja considerada sustentável é desejável que ela atenda às necessidades do presente sem, contudo, comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades. Essa é a definição básica de desenvolvimento sustentável, uma expressão tão utilizada nas últimas décadas que acabou, de certa forma, banalizada.

Em relação ao suprimento de energia, Yildirim et al. (2012) destacaram que este é considerado um dos fatores que contribui para a criação de condições socioeconômicas relativas ao desenvolvimento sustentável. Além disso, proporciona a utilização eficiente e a ampliação do acesso aos recursos energéticos disponíveis. Embora não seja a única condição para garantir avanços econômicos e sociais, Goldemberg e Moreira (2005) afirmaram que a existência de uma política energética de estímulo ao aumento das fontes de energia e fomento à eficiência energética é algo essencial a um país.

As chamadas “fontes renováveis de energia” são consideradas estratégicas para o aumento da diversidade na oferta de energia, seja para países desenvolvidos ou em desenvolvimento, já que substituem a energia advinda dos combustíveis fósseis auxiliando, assim, na minimização dos impactos ambientais negativos e proporcionando a expansão social e econômica (MANZANO-AGUGLIARO et al., 2013).

Em um país como o Brasil, por exemplo, os processos de energia por fontes renováveis ainda podem ser explorados em maior escala. Todavia, é imprescindível que hajam políticas de incentivos que criem condições para que essas fontes tenham maior participação em sua matriz energética e, assim, promover o desenvolvimento sustentável no país e que faça parte de seu planejamento estratégico energético (FADIGAS, 2011; REIS, 2011; TOLMASQUIM, 2012).

Algumas variáveis contribuirão para a substituição gradativa dos combustíveis fósseis/nucleares pelas fontes renováveis de energia:

a) Custo para obtenção: em determinadas situações o custo para se extrair o recurso natural (petróleo, gás natural, carvão mineral) pode se tornar inviável economicamente.

b) Imagem perante a sociedade: os combustíveis fósseis carregam a imagem de serem poluidores do planeta e certamente a antipatia de muitos consumidores mais sensíveis a apelos ecológicos. No caso dos combustíveis nucleares existe a apreensão em relação ao risco e gravidade de seus acidentes.

c) Esgotamento das reservas: como os combustíveis fosseis são fontes não renováveis, sua utilização depende da existência das reservas.

Evidentemente, os tópicos listados anteriormente irão variar conforme o local e o comportamento do mercado consumidor. Ainda há certa abundância de combustíveis fosseis no planeta e, em diversas situações, seus preços ainda são mais baixos que os da energia advinda das chamadas “fontes limpas”. Aliado a isso, a continuidade no uso dos combustíveis fósseis é alicerçada por forte interesse político e econômico de governos e empresas.

Apesar da grande importância que ainda possuem os combustíveis fósseis e nucleares, paulatinamente, têm ocorrido maiores investimentos em pesquisas de energias alternativas, resultando em em sua aplicação prática.

(Trecho retirado do nosso livro “Consumo Consciente: Por que isso nos diz respeito?”).  Saiba mais deste e de outros livros acessando nosso website www.administracaoverde.com.br)

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Origem do consumismo: fatores comportamentais e mercadológicos https://administracaoverde.com.br/2018/05/15/origem-do-consumismo-fatores-comportamentais-e-mercadologicos/ https://administracaoverde.com.br/2018/05/15/origem-do-consumismo-fatores-comportamentais-e-mercadologicos/#respond Wed, 16 May 2018 02:07:47 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=671 Origem do consumismo: fatores comportamentais e mercadológicos Se produzir e consumir bens e serviços são atividades humanas que estão presentes desde épocas mais remotas, o mesmo não se pode dizer de produzir e consumir bens e serviços de forma ilimitada. Harman e Hormann (1998) destacaram que a explosão de consumo caracterizada pela compra de produtos, ... Ler mais...

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Origem do consumismo: fatores comportamentais e mercadológicos

Se produzir e consumir bens e serviços são atividades humanas que estão presentes desde épocas mais remotas, o mesmo não se pode dizer de produzir e consumir bens e serviços de forma ilimitada. Harman e Hormann (1998) destacaram que a explosão de consumo caracterizada pela compra de produtos, muitas vezes desnecessários, e pelo desperdício, gerando descarte de sobras e embalagens fizeram que, em um determinado ponto da história, as pessoas deixassem de serem chamadas de cidadãos e passassem a serem chamadas de consumidores. Em relação a isso, Bauman (1999) destacou que a sociedade contemporânea pode ser entendida como uma “sociedade de consumo”, enquanto na sua fase fundadora (ou industrial) consistia em uma “sociedade de produtores”. Em outras palavras, no início o consumo era entendido não como um direito ou a satisfação de um prazer, mas como um dever social.

Sendo assim, os consumidores adquirem não somente bens que satisfaçam às necessidades básicas (o “consumo” propriamente dito), mas também compram produtos que são importantes não apenas para quem os consome, mas também para causar “boa impressão” a outros atores sociais, o que em certo grau pode se caracterizar como “consumismo”. De acordo com Michaelis (2012) consumismo pode ser caracterizado como a situação própria de países altamente industrializados, com base em produção e consumo ilimitados de bens duráveis, sobretudo artigos supérfluos.

Um aspecto relacionado ao consumismo foi mencionado por Veblen (1987), ao destacar a ideia de emulação, ou seja, que as camadas sociais mais pobres tinham a tendência de se espelhar nas camadas mais ricas (chamadas por ele de “classe ociosa”) por estas estarem no topo da hierarquia social em termos de riqueza, reconhecimento e poder de consumo. Para o autor, a “classe ociosa” surgiu com a propriedade privada e a acumulação de riquezas que permitia a essa classe não trabalhar e consumir bens tidos como supérfluos.

Aproveitando-se da tendência de emulação por parte das camadas mais baixas, os profissionais de marketing buscam oferecer produtos que as atendam. Dessa forma, além da tecnologia que proporcionou maior produção às empresas e da intensificação do consumo graças ao crescimento da população vinda de um período pós-guerra mundial e que cada vez mais se concentrava em cidades, um fator preponderante para o surgimento do consumismo foi a consolidação da aplicação prática das teorias de marketing nas organizações.

Kotler e Armstrong (2015) destacaram que as empresas buscam entender como os estímulos são transformados em respostas dentro da “caixa-preta” do consumidor, ou seja, de sua mente. Para os autores, dois aspectos merecem atenção. O primeiro aspecto diz respeito a como as características do comprador influenciam a maneira como ele percebe o estímulo e reage a ele. Já o segundo está relacionado a como o processo de decisão do comprador por si só afeta seu comportamento.

O consumidor, então, tem a tendência de consumir não apenas o que necessita, mas também de comprar produtos considerados supérfluos. Para alguns estudiosos, o ato de adquirir algo necessário apenas para sua subsistência é um tipo de consumo utópico para a sociedade atual, muito em razão da constante influência da mídia e da grande publicidade para realização de desejos alheios às necessidades básicas humanas. Essa é a base da explicação para o que se chama de consumismo.

Aproveitando-se dessa característica do consumidor, ou seja, consumir além do que necessita, segundo Baghi et al. (2009), diversas empresas tentam persuadir o consumidor a respeito de supostos encantos e benesses de seus produtos e serviços, fazendo uso de artifícios questionáveis, alguns conhecidos como pertencentes ao “lado negro do marketing”, chamado por Mick (1996) de “lado negro do comportamento do consumidor”.

 (Trecho retirado do nosso livro “Consumo Consciente: Por que isso nos diz respeito?” Saiba mais deste e de outros livros acessando nosso website www.administracaoverde.com.br)

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Origem do consumo: atendimento às necessidades e desejos do ser humano https://administracaoverde.com.br/2018/05/15/origem-do-consumo-atendimento-as-necessidades-e-desejos-do-ser-humano/ https://administracaoverde.com.br/2018/05/15/origem-do-consumo-atendimento-as-necessidades-e-desejos-do-ser-humano/#respond Wed, 16 May 2018 02:00:06 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=667 Origem do consumo: atendimento às necessidades e desejos do ser humano As pessoas nascem com necessidade de certos elementos considerados indispensáveis para a sustentação da vida, como alimento, água, ar e abrigo, que são chamadas necessidades biogênicas. Mas os indivíduos têm muitas outras necessidades que não são inatas, conhecidas como psicogênicas, e que são adquiridas ... Ler mais...

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Origem do consumo: atendimento às necessidades e desejos do ser humano

As pessoas nascem com necessidade de certos elementos considerados indispensáveis para a sustentação da vida, como alimento, água, ar e abrigo, que são chamadas necessidades biogênicas. Mas os indivíduos têm muitas outras necessidades que não são inatas, conhecidas como psicogênicas, e que são adquiridas no processo de se tornar membro de uma cultura e incluem as necessidades de status, poder, associação etc.

A maneira específica como uma necessidade é satisfeita depende da história de vida do indivíduo, suas experiências de aprendizado e o ambiente cultural que o circunda. A forma particular de consumo usada por ele para satisfazer uma necessidade é chamada de desejo.

Impulsionados pelo desejo de possuir produtos que lhes proporcionem maior qualidade de vida, que reduzam seus esforços ou que lhes confiram status e poder, as pessoas veem no hábito do consumo uma autoafirmação[1] e acreditam que, dessa forma, serão mais felizes.

Consumir representa um ato de escolha de bens e serviços que irá tornar a vida das pessoas mais agradável, menos dispendiosa e que as farão se sentir melhor consigo mesmas. Para que o consumidor tenha esse “poder de escolha”, torna-se necessário que haja um leque disponível de produtos. Esse é o papel das organizações, notadamente as empresas privadas, ou seja, oferecer aos consumidores mercadorias que possam satisfazer aos seus anseios e que, ao mesmo tempo, contribuam para o sucesso empresarial, gerando lucros.

Dessa forma, o consumo de bens e serviços visando ao bem-estar e à qualidade de vida constitui-se em um dos objetivos mais importantes para determinados indivíduos. Adquirir uma casa no centro da cidade ou em algum bairro luxuoso, comprar um carro novo ou mesmo ter condições de realizar viagens a passeio com a família na época das férias representa, para muitas pessoas, sinônimo de prosperidade e indicador de satisfação em suas vidas.

Todavia, para que os inúmeros bens e serviços que se tem na sociedade moderna estejam à disposição dos consumidores, é necessário que eles sejam produzidos e ofertados. Para que uma pessoa compre uma casa, por exemplo, é preciso que antes alguém tenha adquirido um terreno, comprado os materiais de construção como tijolos, cimento, ferragens etc, contratado pessoas para realizar a obra e, finalmente, regularizado a documentação do imóvel junto a cartórios e ao governo. A obtenção dos materiais de construção da casa demanda necessariamente a utilização de recursos naturais. O mesmo raciocínio vale para a compra do carro ou de qualquer outro bem como roupas, calçados, alimentos etc.

Com relação à realização de uma viagem a passeio (exemplo típico de prestação de serviço), mesmo que a finalidade principal seja a oferta de um bem intangível (a viagem em si), ela é cercada de uma série de bens tangíveis para que possa acontecer.  Por exemplo, se um cliente compra um pacote turístico em uma agência de viagens, certamente ela apresentará uma série de bens físicos para que ocorra o atendimento, tais como computadores, cadeiras, mesas e demais acessórios. Outros bens e serviços serão necessários ao longo de toda a viagem para que a viagem transcorra com sucesso, tais como ônibus, avião, serviços do hotel (atendimento, limpeza dos quartos, oferta de café da manhã, salão de jogos, piscina etc), refeições em restaurantes, entradas em parques, museus, espetáculos etc. Todos demandarão também, em maior ou menor quantidade, a utilização de recursos naturais.

Pelo exposto anteriormente, para que as pessoas possam consumir bens e serviços é necessário que haja sua produção e oferta; para que haja a produção e oferta de bens e serviços é necessária a utilização de recursos naturais. Em outras palavras, a cada vez que o consumo aumenta, a produção e oferta também aumenta e, por conseguinte, haverá a maior utilização dos recursos naturais para suprir essa produção e consumo. Essa combinação de fatores, quando acentuada, leva ao “consumismo”, que é o consumo a níveis exagerados e até mesmo desnecessário.

 (Trecho retirado do nosso livro “Consumo Consciente: Por que isso nos diz respeito?” Saiba mais deste e de outros livros acessando nosso website www.administracaoverde.com.br)

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Educação Ambiental e Consumo Consciente (Parte 5/5) https://administracaoverde.com.br/2018/02/10/educacao-ambiental-e-consumo-consciente-parte-5-5/ https://administracaoverde.com.br/2018/02/10/educacao-ambiental-e-consumo-consciente-parte-5-5/#respond Sat, 10 Feb 2018 21:22:43 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=630 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE (Parte 5/5) (continuação) De acordo com Verplanken e Holland (2002), mesmo em países relativamente mais ricos, os valores são “condição necessária, mas não suficiente” para ativar o comportamento de sustentabilidade. Esse comportamento também é influenciado pela consciência do problema e pelas condutas individuais (NORDLUND; GARVILL, 2003) e exigem mudanças políticas ... Ler mais...

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE (Parte 5/5)

(continuação)

De acordo com Verplanken e Holland (2002), mesmo em países relativamente mais ricos, os valores são “condição necessária, mas não suficiente” para ativar o comportamento de sustentabilidade. Esse comportamento também é influenciado pela consciência do problema e pelas condutas individuais (NORDLUND; GARVILL, 2003) e exigem mudanças políticas e culturais (HUPPES; ISHIKAWA, 2009). Para Hofstede (1984), os valores culturais mudam ao longo do tempo e mudam para o individualismo à medida que a riqueza aumenta. Outros fatores que contribuem são mudanças no ambiente socioeconômico, instituições e experiências vivenciadas de diferentes gerações, incluindo experiências educacionais.

Sobre esse aspecto, pode-se dizer que sociedades com sistemas capitalistas e competitivos, como a de países ocidentais como os Estados Unidos, Europa e países da América do Sul como o Brasil, em geral promovem o “eu pessoal” e o sucesso individual; por outro lado, sociedades com uma orientação social coletiva como a de países asiáticos, africanos e em algumas localidades da América do Sul promovem a ideia de “pertencimento a um grupo” (SEELEY, 1992; TRIANDIS; SUH, 2002).

Essas diferenças culturais irão “moldar” os sistemas educacionais desses países, e, por conseguinte, a educação ambiental praticada neles, fazendo com que as pessoas tenham diferentes comportamentos, tanto entre os grupos (“eu pessoal” e “pertencimento a um grupo”), como dentro dos próprios grupos.

Sachs (2000) destacou que dentre os pressupostos do desenvolvimento sustentável, fundamentais para a materialização de sua implementação ideal, o pressuposto cultural tem uma relevância ímpar, pois atua como mediadora entre a sociedade e a natureza. Além disso, o pressuposto cultural também está relacionado com outra importante variável, que é o estilo de vida, o qual reflete um padrão de consumo.

Analisando o que foi apresentado sob o prisma do mundo empresarial, Backer (2002) destacou que a formação de profissionais visando a solução de problemas criados pela atividade econômica ao meio ambiente era quase inexistente nas faculdades, há um tempo atrás. No entanto, isso tem mudado e levado a uma ação pedagógica que tem por objetivo modificar os comportamentos e decisões em relação ao ecossistema.

Como em diversas outras situações, muitos desses processos iniciam primeiramente em países mais desenvolvidos para, posteriormente, serem difundidos em países em desenvolvimento, em um segundo momento; finalmente, tornam-se padrão no restante do mundo.

(Fim)

Trecho do livro “Consumo Consciente: Por que isso nos diz respeito?”

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE (Parte 4/5)

(continuação)

No entanto, mesmo com os problemas relacionados à educação, programas de distribuição de renda e de inclusão têm contribuído para que esta parcela da população também entre no mercado consumidor. Adicionalmente, alguns países têm realizado maiores investimentos em educação, principalmente em ensino técnico e ensino superior (que formam o profissional), o que certamente dará reflexos positivos em breve.

Nessa discussão, os cursos de graduação possuem papel fundamental na inserção das discussões relacionadas ao meio ambiente tanto nas grades curriculares como em seus projetos de pesquisa e extensão. Barth et al. (2007) enfatizaram que todos os graduados requerem habilidades em competência ética e sustentabilidade e a educação é um componente crucial no desenvolvimento das capacidades críticas em relação ao desenvolvimento sustentável.

Um dos cursos que mais se dedicará a isso será a Administração, face às novas exigências ambientais pelas quais passam o mundo empresarial e político. Sobre esse aspecto, Alves (2016), destacou que o papel do administrador em relação aos aspectos socioambientais deve estar centrado nas áreas funcionais da organização, tão bem estudadas por ele no curso de graduação e vivenciadas no dia a dia do trabalho. De acordo com o autor, é importante que haja a transversalidade da temática socioambiental nas áreas funcionais de uma organização e que isso faça parte não somente no dia a dia das empresas (como já tem ocorrido com frequência), mas que também seja abordado na grade dos cursos de graduação em Administração e Negócios.

Além dos fatores mencionados, um dos mais importantes, e que precisa ser levado em conta, é o maior acesso à informação, principalmente por meio da massificação da internet (notadamente o uso de redes sociais, como o Facebook, Twitter etc) e que também contribui para a educação ambiental das pessoas, facilitando a divulgação e o debate no tocante às questões ambientais, tanto em relação aos problemas ocasionados como em relação às oportunidades surgidas.

A cultura supre as pessoas com valores e elas raramente têm consciência da cultura que as envolve, pois se comportam, pensam e sentem de modo coerente aos outros membros da mesma cultura, porque parece “normal” e “natural” agir dessa maneira. A cultura influencia o comportamento de um indivíduo dentro da família, com os pares, os amigos e a comunidade.

(continua)

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE (Parte 3/5)

(continuação)

Dois fatores talvez possam explicar este aparentemente distanciamento das questões ambientais das bases da sociedade, chamada por Prahalad (2010) de “base da pirâmide”. O primeiro fator está relacionado com o poder aquisitivo e basicamente com a realidade de muitos países. Como pensar em sustentabilidade se as necessidades básicas como alimentação, moradia e segurança ainda não estão plenamente satisfeitas? Esse raciocínio vai ao encontro da “hierarquia das necessidades” de Maslow (1970), que propunha uma divisão hierárquica, em que as necessidades de nível mais baixo deveriam ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto.

O modelo proposto por Maslow recebeu algumas críticas e foram apontadas algumas limitações. Hofstede (1984) e Wachter(2003), por exemplo, argumentaram que a teoria de Maslow foi derivada principalmente do pensamento ocidental caracterizado por culturas individualistas, não devendo ser aplicada a culturas coletivistas. Todavia, apesar das críticas e limitações, o modelo da “ hierarquia das necessidades” de Maslow ajuda na compreensão do comportamento das pessoas, sobretudo as da “base da pirâmide”.

Para Almeida (2007), a perenidade dos empreendimentos passa necessariamente pelo acompanhamento e reversão do quadro de pobreza que assola uma parcela considerável da população mundial.

O segundo fator, em estreita relação com o primeiro, são as credenciais educacionais. A base da pirâmide tradicionalmente sempre teve menos acesso à educação de qualidade e isso foi reforçado pelo pouco investimento em educação gratuita e de qualidade por países mais pobres, tanto a educação básica como a secundária, que têm papel fundamental na formação dos cidadãos.

(continua)

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Educação Ambiental e Consumo Consciente (Parte 1/5) https://administracaoverde.com.br/2018/02/10/educacao-ambiental-e-consumo-consciente-parte-1-5/ https://administracaoverde.com.br/2018/02/10/educacao-ambiental-e-consumo-consciente-parte-1-5/#respond Sat, 10 Feb 2018 21:10:47 +0000 https://administracaoverde.com.br/?p=618 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE (Parte 1/5) Dizem que se há algo que pode “mudar o mundo” é a educação. A educação é um poderoso instrumento que provoca mudanças substanciais nas pessoas, fazendo-as compreender melhor o mundo em que vivem. Logicamente que, quanto mais cedo ocorre o aprendizado por meio da educação, melhores serão os ... Ler mais...

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE (Parte 1/5)

Dizem que se há algo que pode “mudar o mundo” é a educação. A educação é um poderoso instrumento que provoca mudanças substanciais nas pessoas, fazendo-as compreender melhor o mundo em que vivem. Logicamente que, quanto mais cedo ocorre o aprendizado por meio da educação, melhores serão os resultados.

Assim, por meio da educação, as pessoas compreendem os fenômenos físicos, químicos, biológicos, mas também os fenômenos sociais e ambientais. Com a educação, o ser humano passa não apenas a viver no planeta, mas passa a ser um agente de mudanças, que podem ser positivas ou negativas. A educação proporciona meios de o indivíduo compreender o mundo em que vive, proporciona o aprendizado da ciência em suas mais variadas áreas do conhecimento e potencializa o uso de sua inteligência.

Via de regra, quanto “mais estudada” é uma pessoa, maiores são as suas chances de melhor colocação profissional e empregabilidade. Isso ocorre porque o indivíduo com anos de estudos é, em teoria, capaz de compreender melhor as situações que o cercam e capaz de propor soluções para os diversos problemas que surgem. Assim acontece, por exemplo, no mundo empresarial. Profissionais com as mais variadas formações acadêmicas e especializações são contratados pelas organizações para, principalmente em tempos de crise, apresentarem soluções criativas e inovadoras, bem como alternativas viáveis para manter a posição competitiva das empresas. Em alguns casos, os profissionais mais renomados no mercado podem ser disputados a “peso de ouro” pelas empresas.

Idealmente, as pessoas deveriam se preparar desde cedo para alcançarem uma educação que lhes proporcionasse condições de manter sua empregabilidade. Para isso, o indivíduo deve ter uma boa base na educação fundamental e secundária, bem como escolher um curso de graduação que lhe forneça importantes habilidades para sua melhor inserção no mundo do trabalho. Eventualmente, sua formação acadêmica pode contemplar também cursos de pós-graduação, como especialização, mestrado (acadêmico ou profissional), doutorado ou pós-doutorado, demonstrando que há uma preocupação com a continuidade do aperfeiçoamento profissional.

(continua)

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