Natal chegando… Época de fazer um balanço das atividades realizadas ao longo do ano, analisar o que ocorreu de positivo e aquilo que poderia ter sido feito melhor. Época também de “amigo secreto” (ou “amigo oculto”, como é chamado em alguns lugares) e de comprar presentes ou “lembrancinhas” para as pessoas que gostamos.

Para o comércio, o Natal é um dos períodos mais interessantes em termos de vendas. Enfeitam-se as vitrines das lojas e nos shoppings centers a presença do Papai Noel ajuda a atrair as crianças e, por conseguinte, seus pais.

Todo o ambiente é preparado para que as pessoas sintam o “clima natalino”, uma atmosfera propícia para que aflorem os sentimentos mais altruístas das pessoas. Mas além disso? Qual o real objetivo das empresas? Por que na época de Natal e em datas comemorativas como Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados, Dia das Crianças etc, as empresas investem em propagandas, além de decoração alusiva à data comemorada?

Foi visto acima que uma das estratégias para tanta decoração é atrair as pessoas. A ideia é que elas não apenas se divirtam no local, mas que, “eventualmente”, realizem compras! E isso tem a ver com as chamadas “compras impulsivas”. Você conhece o termo?

Compras impulsivas, como o próprio nome diz, são aquelas realizadas por “impulso”, um desejo quase irresistível que as pessoas têm de comprar algo simplesmente por terem sido expostas a determinado produto. Um exemplo é quando se vê uma roupa em uma vitrine ou então quando sente-se o cheiro de um pão saindo do forno. Os sentidos do consumidor foram aguçados, nos exemplos em questão, a visão e o olfato.

Em épocas como o Natal este expediente é intensificado pelas empresas e a decoração natalina contribui para expor mais produtos aos consumidores. Muitos consumidores não comprarão nada, seja por não precisar do produto, seja pela condição financeira restrita. Outros consumidores, no entanto, serão seduzidos e comprarão produtos. Agirão por impulso, mesmo que não precisem daquele produto ou que não tenham condições de comprá-lo. As empresas agradecem! O meio ambiente, não!

Até a próxima!

Ricardo Ribeiro Alves

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